No momento do acasalamento, a
fêmea é que introduz seu ovopositor na bolsa incubadora que o macho tem
na parte da frente do ventre e por ali transfere seus ovos que serão
fecundados pelos espermatozoides, iniciando a “gravidez masculina”.
Durante o desenvolvimento, é o pai que se encarrega de satisfazer as
necessidades dos embriões. Dentro da bolsa são protegidos do choque
osmótico em relação à água do mar, além de receberem a quantidade de cálcio necessária para a formação do esqueleto e ainda hormônios de crescimento e vitaminas.
Assim que estão completamente
prontos para a vida fora da bolsa incubadora, os pequenos
cavalos-marinhos são expelidos em pequenos grupos por uma abertura, num
ritual que pode durar várias horas e até dias. Quando são nascem são
animais transparentes com cerca de um centímetro e logo sobem a
superfície para encher suas bexigas natatórias com ar, essa é a única
maneira que têm para equilibrar-se na água.
Cada gestação pode dar origem a cerca de 500 indivíduos, em média, no
entanto a taxa de sobrevivência é extremamente baixa, somente 3% dos
cavalos-marinhos recém nascidos chegarão a fase adulta.
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