quinta-feira, 8 de março de 2012

Teoria de Gaia


O planeta Terra é um ser vivo, sua biosfera tem a capacidade de gerar, manter e regular as suas condições de meio ambiente. Se um planeta não apresenta vida, a composição química da sua atmosfera seria determinada apenas por reações físicas e químicas.

Um planeta com vida apresenta uma atmosfera com química característica, uma combinação de gases cuja atmosfera vive em estado constante de desequilíbrio químico resultado da presença de organismos vivos. Somente o planeta Terra, no nosso sistema solar, apresenta estas características.

Esta teoria foi elaborada pelo britânico James E. Lovelock, nos fins da década de 60. Ao lado da norte-americana Lynn Margulis, estudou a atmosfera dos planetas como forma de detectar a existência de vida biológica. O termo “Teoria de Gaia” foi criado em homenagem à “deusa grega Gaia”.

Segundo esta teoria, a Terra reage organicamente a todos os atos nela sentido. É admirável, segundo o cientista, a Terra ainda estar equilibrada perante os desequilíbrios causados pelos atos humanos. O ser humano seria uma espécie de tumor que a Terra gostaria de expelir, ou simplesmente convidar para sair, por este não se adequar e viver ao ritmo orgânico natural do planeta.

A emissão de gás carbônico, de CFC´s, desmatamento, consumismo e outras atividades selvagens está levando o ser humano a correr riscos severos de sua extinção, antes extinguindo os elementos naturais. A teoria de Gaia tem simpatizantes ambientalistas, místicos e pesquisadores.

A teoria de Darwin


Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.
Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:

  • Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, indenticos entre si.
  • Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
  • O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
  • Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
  • Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
  • Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
  • Assim , ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.

A teoria de Lamarck


Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829 ), naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, em um livro denominado Filosofia zoológica.

Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais:

Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes.

Lamarck utilizou vários exemplos para explicar sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as pernas para evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração, esse esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.

A teoria de Lamarck não é aceita atualmente, pois suas ideias apresentam um erro básico: as características adquiridas não são hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.